terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Cardápio campeão - Bananinha Paraibuna é citada em entrevista

Em entrevista ao portal Sportlife, com o maratonista Marilson Gomes dos Santos, a Bananinha Paraibuna foi citada.

Segue matéria completa:


Cardápio campeão

Marilson Gomes dos Santos, ouro no Pan 2011, ensina o que ele come e o que não coloca para dentro de jeito nenhum para ganhar mais rendimento nas provas


Ganhar não é para qualquer um. Vencedor da São Silvestre em 2010, Marilson Gomes dos Santos dedicou-se muito aos treinos. Em fevereiro, estabeleceu o recorde da Meia Maratona Internacional de São Paulo, com um tempo 50 s abaixo da então melhor marca da prova. Além dos treinos, o brasiliense não descuida da alimentação. “Invisto em alimentos de digestão rápida, mas não me preocupo muito em seguir uma dieta rígida. Se estou com vontade de comer um doce, eu como." Veja o que nutricionistas falam sobre a dieta do campeão e siga as dicas.

Um dia antes da prova
Café da manhã
2 fatias de pão
1 xícara grande de café com leite
1 banana
1 copo pequeno de café preto

“No dia que antecede a pro­va, ele poderia consumir uma mai­or quantidade de alimentos antioxidantes, importantes para o desempenho no dia da competição/treino. Além disso, a atividade física leva ao aumen­to da produção de radicais livres, e os antioxidantes neutralizam a ação des­ses compostos”, sugere Pa­trícia. “O ca­fé da manhã poderia ser com­posto por pão com peito de peru e cereal integral com banana. Trocaria o leite de va­ca pelo peito de peru, por ser uma pro­teína de mais fácil digestão, comparada à proteína do leite, ou até mes­mo pelo leite de arroz. E acres­centaria cereal integral, fonte de vitaminas do complexo B, que participam dos processos de obtenção de ener­gia.”

Lanche
1 bananinha paraibuna (3h depois)

Após o treino da manhã, é in­teressante incluir também alimentos que não o carboidrato, como uma pro­teína ou “gordura saudável”, para acelerar a recuperação e para os níveis de açú­car no sangue não subirem brus­ca­men­­te. “Uma opção seria a bananinha pa­raibuna e oleaginosas (nozes, cas­ta­nha, amêndoas)”, diz.

Almoço
Arroz
Feijão
1 pedaço de carne vermelha ou branca
Macarrão
1 copo de suco natural
1 doce

“A refeição estaria certa se ele não incluísse o suco. Recomendamos o consumo de bebidas uma ho­ra antes ou uma hora após a refeição, pa­ra não dificultar o processo da digestão”, analisa Patrícia. Segundo ela, o almoço poderia ser composto por arroz com batata, mandioca ou ca­rá, só batata-doce ou macarrão, com uma porção menor de feijão, carne gre­lhada, assada ou cozida e legumes cozidos no vapor (cenoura/vagem/ervi­lha torta). “No lugar do doce de sobremesa, ele poderia comer uma fruta, pa­ra garantir uma oferta de nutrientes.”

Lanche da tarde
1 xícara grande de café com leite
1 fatia de pão ou alguns biscoitos de água e sal com geleia

“O café com leite poderia ser substituído por uma vitamina de leite de soja/arroz com frutas vermelhas, pois o café contém substâncias que atrapalham a absorção do leite.”

Jantar
1 prato de macarrão
“A última refeição do dia precisa ser composta por alimentos fontes de carboidrato, para que o atleta tenha energia no dia seguinte”, recomenda Patrícia.
No dia da prova
Café da manhã

“No dia da prova, tomo o café da manhã ao qual estou acostumado. Não gosto de mudar nada, para não ter nenhuma surpresa. Mas se a corrida for à tarde, invisto em uma bela macarronada na hora do almoço para ter bastante energia”, conta Marilson.
“Ele está correto em manter os alimentos que habitualmente consome, para não ter alterações no trato gastrointestinal. Mas ele poderia fazer as alterações sugeridas para o cardápio do café da manhã anterior”, diz Patrícia.

Após a competição

“Procuro me hidratar bem, porque perdemos bastante líquido. As frutas são minhas preferidas e ajudam na hidratação”, confessa o tricampeão da São Silvestre.
“Ele está certo. A hidratação pode ser feita com o consumo de água, água de coco, suco de frutas naturais, podendo-se, ainda, acrescentar vegetais (couve/espinafre/cenoura/maçã).”

Depois da corrida

“Depois de provas no período da manhã, eu chego morrendo de fome e já vou comendo o que tiver pela frente. Gosto bastante de frutas e pãezinhos”, diz o corredor. Na hora do almoço, faço um pratão com tudo o que já estou acostumado a comer. Macarrão também é uma boa pedida para repor a energia.”

“Após a competição/treino, há pessoas que sen­tem muita fome, outras não sentem vontade de comer na­da. Mesmo assim, é importante fazer uma alimentação co­lo­rida, para garantir o maior apor­te de nutrientes”, relata a nutricionista. “A quantidade a ser consumida varia de pessoa a pessoa e do tempo de treino/prova. Mas alguns exemplos seriam: opção 1 – suco de fruta com vegetais antioxidantes, como cenoura, beterraba e couve, e pão integral com frios ou patê de frango; opção 2 macarrão à bolonhesa, saladas e vegetais cozidos; opção 3 – arroz, carne vermelha de corte magro ou peixe, salada crua e vegetais cozidos.“

Jantar
Pizza

“Os recheios de pizza são ricos em gordura saturada, assim, evite o excesso de queijos.”
O que eu descarto

“Não como frituras ou alimentos muito gordurosos”, conta o brasiliense.

“Está correto evitar fritura e gordura antes da prova. Acrescentaria também que seria interessante evitar o consumo excessivo de fibras (frutas com pão e cereais integrais) e proteína (leite e derivados, peito de peru, roast beef), por dificultarem a digestão.”


Lygia Haydée

Nenhum comentário :

Postar um comentário

Obrigado pelo comentário!